Durante muitas décadas os homens têm se preocupado com o desenvolvimento tecnológico, científico, bélico, e têm se esquecido dos valores humanos, como o respeito, o amor, a justiça-humana, o bem-estar, a sobrevivência.
Para Pierre Weil (1986: 17), “(…) a frieza com respeito à vida do homem tem-se desenvolvido sob a influência de diversos fatores entre os quais a propaganda comercial que coloca em relevo o ‘ter’, ‘possuir’ os instrumentos e aparelhos produzidos pela tecnologia como sendo o mais importante para a ‘felicidade’, assim como o dinheiro que permite obter tais produtos. Coloca-se a sobrevivência das máquinas e das instalações acima da vida humana.”
Isso procede em todo o mundo, inclusive no Brasil, tem-se percebido a violência aumentando e cada vez mais banalizada, como se a vida e a dignidade humana nada mais valessem.
Estas questões levam a seguinte pergunta: As aspirações por uma cultura de paz devem ou não se transformar numa das metas mais importantes desse milênio?
A UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – lança resoluções, entre elas a 53/25, de 10 de novembro de 1998, que proclama o período que decorre entre 2001 e 2010 “Década Internacional para uma Cultura de Paz e da Não-Violência para as Crianças do Mundo”, visando uma promoção, a todos os níveis de uma educação formal e não-formal que incuta uma cultura da paz e da não-violência.
E em Assembléia Geral, de 29 de novembro de 2000, “Convida a sociedade civil, aos níveis local, regional e nacional, a alargar o âmbito das suas atividades destinadas à promoção de uma cultura de paz e da não-violência, através da criação de parcerias e da partilha de informações, contribuindo, assim, para um movimento global em prol de uma cultura de paz.
Desenvolver uma cultura de paz é, segundo a UNESCO: “(…) o comprometimento de promover e vivenciar o respeito a vida a dignidade de cada pessoa sem discriminação ou preconceito, a rejeição de qualquer forma de violência, o compartilhar de tempo e recursos com generosidade a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica, desenvolver a liberdade de expressão e diversidade cultural através do diálogo e da compreensão do pluralismo, manter um consumo responsável respeitando todas as formas de vida e contribuir para o desenvolvimento da comunidade, área, país e planeta. A educação deve ser orientada para cultura da paz, desde e principalmente dos níveis elementares. (http://www.unesco.org/cpp/)
A UNESCO fundamenta o processo educativo em quatro pilares:
· Aprender a conhecer: que consiste em conhecer a sua própria cultura e as demais, propiciando processos transculturais. Desta forma, nenhum povo deve perder sua cultura, negando a sua essência. Também há a necessidade da escola desse milênio abrir as portas para outros saberes não oficiais ou não formais;
· Aprender a fazer: ou seja, desenvolver capacidades individuais e coletivas, habilidades profissionais, artísticas, científicas, comunicacionais, políticas, etc. Praticar a coerência entre o conhecer e a aplicação prática do conhecimento, transformando as realidades pela construção de parâmetros éticos na vida cotidiana;
· Aprender a viver juntos: sendo fundamental o reconhecimento da diversidade e o respeito aos valores do pluralismo;
· Aprender a ser: e para que isso aconteça, o estudante deve ser formado na sua integridade: inteligência, sensibilidade, responsabilidade social e pessoal, ética, espiritualidade, etc.
A educação deve voltar-se para ensinar em todo o seu processo o respeito à vida, pois rejeitar a violência é à base da Cultura da Paz.
Para Roberto Crema, esta é a tarefa sagrada de uma nova educação: fazer florescer, em abundância e beleza, o Jardim de Seres Humanos.
Uma educação para a individuação, para a realização do potencial de plenitude, nossa herança de Vida plena. E acrescenta a educação plena, quando nos fazemos congruentes: o que pensamos coincide com o que somos; o que falamos coincide com o que pensamos; o que fazemos coincide com o que falamos.
Acreditamos que estes são caminhos que devem nos levar as transformações interiores, pois na hora da ação são as atitudes interiores que se manifestam. Segundo a UNESCO “Se guerras nascem no espírito dos homens, é no espírito dos homens que devem ser erguidos os baluartes da Paz”.
A Paz interior é o caminho para se alcançar a Paz exterior duradoura, dando condições para o desenvolvimento humano. Precisamos estar em contato com nossa inteireza e conectados com nossa voz interior para vivenciar a Paz.
Para tanto, necessitamos equilibrar nossas emoções, resgatar a autoconfiança, a auto-estima. Reconectarmos com as leis da natureza, com o universo e com o Todo Maior, buscando realizar o caminho com coração.
Sendo a base para tudo isso o Amor e como afirmava Exupéry, o amor é este mistério que apenas temos quando e na medida mesmo em que o doamos...
Deneusa Rodrigues
Educadora e Arteterapeuta.
Para Pierre Weil (1986: 17), “(…) a frieza com respeito à vida do homem tem-se desenvolvido sob a influência de diversos fatores entre os quais a propaganda comercial que coloca em relevo o ‘ter’, ‘possuir’ os instrumentos e aparelhos produzidos pela tecnologia como sendo o mais importante para a ‘felicidade’, assim como o dinheiro que permite obter tais produtos. Coloca-se a sobrevivência das máquinas e das instalações acima da vida humana.”
Isso procede em todo o mundo, inclusive no Brasil, tem-se percebido a violência aumentando e cada vez mais banalizada, como se a vida e a dignidade humana nada mais valessem.
Estas questões levam a seguinte pergunta: As aspirações por uma cultura de paz devem ou não se transformar numa das metas mais importantes desse milênio?
A UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – lança resoluções, entre elas a 53/25, de 10 de novembro de 1998, que proclama o período que decorre entre 2001 e 2010 “Década Internacional para uma Cultura de Paz e da Não-Violência para as Crianças do Mundo”, visando uma promoção, a todos os níveis de uma educação formal e não-formal que incuta uma cultura da paz e da não-violência.
E em Assembléia Geral, de 29 de novembro de 2000, “Convida a sociedade civil, aos níveis local, regional e nacional, a alargar o âmbito das suas atividades destinadas à promoção de uma cultura de paz e da não-violência, através da criação de parcerias e da partilha de informações, contribuindo, assim, para um movimento global em prol de uma cultura de paz.
Desenvolver uma cultura de paz é, segundo a UNESCO: “(…) o comprometimento de promover e vivenciar o respeito a vida a dignidade de cada pessoa sem discriminação ou preconceito, a rejeição de qualquer forma de violência, o compartilhar de tempo e recursos com generosidade a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica, desenvolver a liberdade de expressão e diversidade cultural através do diálogo e da compreensão do pluralismo, manter um consumo responsável respeitando todas as formas de vida e contribuir para o desenvolvimento da comunidade, área, país e planeta. A educação deve ser orientada para cultura da paz, desde e principalmente dos níveis elementares. (http://www.unesco.org/cpp/)
A UNESCO fundamenta o processo educativo em quatro pilares:
· Aprender a conhecer: que consiste em conhecer a sua própria cultura e as demais, propiciando processos transculturais. Desta forma, nenhum povo deve perder sua cultura, negando a sua essência. Também há a necessidade da escola desse milênio abrir as portas para outros saberes não oficiais ou não formais;
· Aprender a fazer: ou seja, desenvolver capacidades individuais e coletivas, habilidades profissionais, artísticas, científicas, comunicacionais, políticas, etc. Praticar a coerência entre o conhecer e a aplicação prática do conhecimento, transformando as realidades pela construção de parâmetros éticos na vida cotidiana;
· Aprender a viver juntos: sendo fundamental o reconhecimento da diversidade e o respeito aos valores do pluralismo;
· Aprender a ser: e para que isso aconteça, o estudante deve ser formado na sua integridade: inteligência, sensibilidade, responsabilidade social e pessoal, ética, espiritualidade, etc.
A educação deve voltar-se para ensinar em todo o seu processo o respeito à vida, pois rejeitar a violência é à base da Cultura da Paz.
Para Roberto Crema, esta é a tarefa sagrada de uma nova educação: fazer florescer, em abundância e beleza, o Jardim de Seres Humanos.
Uma educação para a individuação, para a realização do potencial de plenitude, nossa herança de Vida plena. E acrescenta a educação plena, quando nos fazemos congruentes: o que pensamos coincide com o que somos; o que falamos coincide com o que pensamos; o que fazemos coincide com o que falamos.
Acreditamos que estes são caminhos que devem nos levar as transformações interiores, pois na hora da ação são as atitudes interiores que se manifestam. Segundo a UNESCO “Se guerras nascem no espírito dos homens, é no espírito dos homens que devem ser erguidos os baluartes da Paz”.
A Paz interior é o caminho para se alcançar a Paz exterior duradoura, dando condições para o desenvolvimento humano. Precisamos estar em contato com nossa inteireza e conectados com nossa voz interior para vivenciar a Paz.
Para tanto, necessitamos equilibrar nossas emoções, resgatar a autoconfiança, a auto-estima. Reconectarmos com as leis da natureza, com o universo e com o Todo Maior, buscando realizar o caminho com coração.
Sendo a base para tudo isso o Amor e como afirmava Exupéry, o amor é este mistério que apenas temos quando e na medida mesmo em que o doamos...
Deneusa Rodrigues
Educadora e Arteterapeuta.
Companheira e Secretária de nosso Clube neste ano rotário.